Seis meses após retornar à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump publicou uma série de declarações em suas redes sociais exaltando o que chamou de “revitalização total” do país, afirmando que a república estava “morta” sob a administração Biden. Para Trump, o retorno ao poder trouxe um novo ciclo de crescimento e influência global, tornando os EUA novamente a “nação mais respeitada e poderosa do mundo”. Ele ressaltou que este período inicial já figura entre os mais impactantes da história presidencial, comemorando a data como um marco constitucional de sua volta à Casa Branca.
Desde o início do segundo mandato, a administração Trump intensificou a postura dos EUA internacionalmente, com destaque para ações militares e diplomáticas. Entre as medidas mais significativas estão a reafirmação dos Houthis, no Iêmen, como organização terrorista, e ataques cirúrgicos a instalações nucleares iranianas, buscando conter o avanço do regime iraniano na região. Trump também destacou esforços para encerrar envolvimentos militares considerados “não essenciais” e reforçou alianças estratégicas, ao mesmo tempo em que adotou uma abordagem firme contra rivais geopolíticos como China e Rússia, reafirmando a influência americana no cenário global.
No plano doméstico, o governo Trump focou em uma agenda de cortes de impostos, desregulamentação e estímulos ao crescimento econômico. Uma das principais conquistas foi a aprovação do “Big Beautiful Bill”, que restaurou benefícios trabalhistas e reduziu impostos, impulsionando o mercado de trabalho e contribuindo para a queda gradual da inflação, que passou de cerca de 4,9% no início do ano para 2,7% em julho de 2025. Paralelamente, a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por figuras como Elon Musk, simbolizou a aposta na inovação e na redução da burocracia.
