Um sargento do Exército dos Estados Unidos iniciou um tiroteio dentro da base militar Fort Stewart, na Geórgia, atingindo cinco outros soldados com sua arma pessoal. O incidente ocorreu por volta das 10h56, na área da 2ª Brigada de Combate Blindada. O suspeito, identificado como Quornelius Radford, de 28 anos, foi imobilizado por colegas no local e preso pouco depois, por volta das 11h35, encerrando a ameaça minutos após o início dos disparos.
As autoridades informaram que não há nenhuma fatalidade. Três dos soldados feridos passaram por cirurgia, enquanto os demais receberam atendimento médico inicial e foram encaminhados para hospitais na região; todos estão em condição estável. Após a prisão do suspeito, a base Fort Stewart foi rapidamente liberada do bloqueio estabelecido, e uma investigação está em andamento com a participação do FBI e da Divisão de Investigação Criminal do Exército.
O ataque reacendeu o debate sobre as regras que restringem o porte de armas pessoais dentro das bases militares dos EUA. Tradicionalmente, apenas pessoal autorizado, como policiais militares, pode portar armas nesses locais. Embora a política vise garantir a segurança, críticos afirmam que ela pode não ser suficiente para evitar incidentes como esse, especialmente em casos de tensão interna ou crises de saúde mental.