Quase 25 anos após os atentados de 11 de setembro de 2001, três novas vítimas foram oficialmente identificadas por meio de técnicas avançadas de análise de DNA. A cidade de Nova York, por meio do Escritório Médico-Forense (OCME), confirmou os nomes de Ryan Fitzgerald, de Floral Park, Nova York, e Barbara Keating, de Palm Springs, Califórnia. A terceira pessoa identificada é uma mulher adulta cujo nome permanece em sigilo por solicitação da família. Essas foram as primeiras identificações de vítimas confirmadas em 2025, elevando o total para 1.653 entre as 2.753 pessoas que morreram nos ataques ao World Trade Center.
Ryan Fitzgerald, então com 26 anos, trabalhava no setor financeiro em uma das torres gemas do World Trade Center e havia acabado de se mudar para Manhattan quando a tragédia ocorreu. Já Barbara Keating, avó de 72 anos, estava retornando à Califórnia após uma visita aos netos quando seu voo foi sequestrado e colidiu com a Torre Norte. A identificação das vítimas foi possível graças à combinação de técnicas modernas de DNA com contato contínuo com suas famílias.
Apesar das identificações recentes, aproximadamente 1.100 pessoas que perderam a vida nos atentados ainda aguardam identificação, o que representa cerca de 40% do total de vítimas. Autoridades, incluindo o prefeito Eric Adams e o médico-legista-chefe Jason Graham, reafirmaram o compromisso contínuo com esse trabalho. Para muitas famílias, essas descobertas representam um passo significativo para alcançar um pouco de paz e encerramento frente a uma dor prolongada.
