A Flórida enfrenta uma onda de calor sem precedentes neste verão, com temperaturas ultrapassando os 100°F (38°C) em várias regiões do estado. Cidades como Orlando, Miami e Tampa registraram recordes históricos de temperatura, colocando milhões de residentes sob alertas de calor extremo. A combinação de altas temperaturas e umidade elevada tem elevado o índice de calor, aumentando o risco de doenças relacionadas ao calor, especialmente para populações vulneráveis.
O calor intenso tem causado sobrecarga no sistema de saúde, com aumento de atendimentos por desidratação e exaustão pelo calor. Além disso, a demanda por energia elétrica disparou devido ao uso excessivo de ar-condicionado, resultando em quedas de energia em algumas áreas. As autoridades locais recomendam que os residentes evitem atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, mantenham-se hidratados e verifiquem o bem-estar de idosos e vizinhos.
Estudos recentes mostram que o estado enfrenta a pior seca dos últimos 24 anos, com 84% do território em situação de seca severa, o que eleva ainda mais os riscos de incêndios florestais e escassez de água. Além disso, projeções da Universidade da Flórida indicam que algumas regiões poderão registrar até 70 dias por ano com temperaturas acima de 32°C até 2050.
