O presidente Donald Trump expressou novamente seu desejo de ter seu rosto esculpido em Monte Rushmore, apoiado por uma proposta de lei apresentada em janeiro, que encaminha ao Secretário do Interior a autorização para essa inclusão. A ideia, que ganha força entre seus principais apoiadores, busca celebrar o legado de Trump de forma permanente, ao lado de George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln. A proposta gerou entusiasmo no círculo MAGA, que a vê como o reconhecimento de uma liderança transformadora.
Por outro lado, especialistas em preservação e geologia do Monte Rushmore alertam que a adição de um quinto rosto é altamente impraticável. A National Park Service já declarou categoricamente que “não há locais viáveis restantes para novas esculturas”, enquanto engenheiros geomecânicos explicam que a rocha apresenta fissuras e fragilidades que podem causar instabilidade e danos ao monumento existente. Além disso, críticos lembram que o memorial foi concebido como obra concluída do escultor Gutzon Borglum, sendo comparado a obras de arte imutáveis, como as pinturas de Da Vinci.
Apesar dos obstáculos práticos, o debate político segue aceso: o diretor do Departamento do Interior comentou de forma otimista que “há espaço” para adicionar Trump. Esse movimento reflete uma onda de propostas similares: desde transformar seu aniversário em feriado nacional até nomear um aeroporto com seu nome, sinalizando que, mesmo com dificuldades técnicas, a campanha por um reconhecimento histórico de Trump avança com entusiasmo entre seus aliados.
