Frota naval americana aumenta pressão sobre Maduro e acende alerta militar na Venezuela

Segurança

Nicolás Maduro tenta transmitir segurança diante da aproximação de uma frota naval dos Estados Unidos à costa venezuelana. Comandada a partir do USS Iwo Jima, a operação mobiliza cerca de 4,5 mil militares, navios de assalto anfíbio, contratorpedeiros e um submarino nuclear, oficialmente sob a justificativa de combate ao narcotráfico. Apesar disso, analistas avaliam que a movimentação tem peso político e estratégico, reacendendo temores de possíveis ações militares contra o regime chavista, ainda que a probabilidade de uma invasão total seja considerada baixa.

Dentro da Venezuela, estudos e relatórios circulam com diferentes cenários, que vão desde intercepções de embarcações e violações do espaço aéreo até ataques a alvos estratégicos ou figuras do governo. Referências históricas, como o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani em 2020 e a invasão americana ao Panamá em 1989, são usadas como paralelo. Embora muitos especialistas apostem em medidas indiretas, como sanções financeiras e restrições ao comércio de petróleo, há preocupação sobre até que ponto os EUA estariam dispostos a intensificar a pressão.

Caracas observa a situação com cautela, reforçando o discurso de resistência. Maduro percorreu ruas da capital para transmitir normalidade, enquanto líderes chavistas como Vladimir Padrino López e Diosdado Cabello endurecem a retórica contra Washington. Analistas lembram que fatores como o petróleo e a questão migratória podem influenciar decisões em Washington, mas não afastam o risco de um confronto limitado que redefina o equilíbrio de forças na região.

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