O governo dos Estados Unidos, por meio do Departamento de Estado, anunciou o aumento da recompensa por informações que levem à captura ou condenação do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O valor subiu de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões, posicionando Maduro como alvo principal do programa de recompensas por narcotráfico e narco-terrorismo promovido pelo país. A medida foi tomada no contexto de críticas internacionais à legitimidade de sua eleição para um terceiro mandato e tensões diplomáticas persistentes.
Além de Maduro, o programa também oferece recompensas expressivas por informações sobre outros membros de alto escalão do governo venezuelano. Para o ministro do Interior, Diosdado Cabello, a recompensa é do mesmo valor (US$ 25 milhões), enquanto para o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, o valor é de US$ 15 milhões. Essas ações fazem parte de um pacote mais amplo de sanções e restrições de viagem, coordenado com aliados como União Europeia, Reino Unido e Canadá.
A elevação da recompensa para US$ 25 milhões por Nicolás Maduro coloca o presidente venezuelano entre os mais procurados do mundo pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Estado, Maduro é acusado de liderar uma rede criminosa transnacional ligada ao narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. As autoridades americanas afirmam que ele utilizou sua posição de poder para facilitar o envio de toneladas de cocaína para os EUA ao longo de anos. Essa oferta, inédita em valor para um chefe de Estado em exercício, destaca o grau de hostilidade e desconfiança entre Washington e Caracas.