O presidente Donald Trump declarou que o presidente Lula “pode falar comigo a qualquer momento”, em referência às tensões diplomáticas provocadas pelas tarifas de 50% impostas sobre produtos brasileiros. Apesar da retórica dura sobre negociações, Trump sugeriu abertura ao diálogo bilateral, mesmo mantendo críticas à condução do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que os Estados Unidos monitoram atentamente avanços democráticos e legais no Brasil.
Lula, por sua vez, enfatizou que buscará negociar com os EUA como país soberano, não como nação submissão à pressão externa. Em entrevista ao New York Times, ele reafirmou que o Brasil não aceita chantagens econômicas e que está aberto ao diálogo, desde que pautado no respeito mútuo. Lula também criticou a utilização de sanções econômicas como instrumento de coerção, comparando as medidas americanas a uma forma de chantagem que prejudica cidadãos comuns em ambos os países.
A disposição de Trump para dialogar diretamente com Lula, mesmo em meio a tensões, evidencia uma postura pragmática: os EUA estão abertos à cooperação, desde que haja respeito mútuo e compromisso com princípios democráticos e jurídicos. Essa abordagem envia uma mensagem forte à comunidade internacional de que os EUA continuarão exercendo liderança global com responsabilidade e firmeza.