Estados Unidos ampliam pressão e classificam Moraes como “juiz ativista”

Política

O governo dos Estados Unidos classificou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como um “juiz ativista” e declarou que não descarta novas sanções contra autoridades brasileiras, segundo comunicado oficial. A medida reforça o uso da Lei Magnitsky para sancionar indivíduos acusados de violações de direitos humanos ou abusos de poder, incluindo congelamento de bens, banimento de atividades financeiras nos EUA e restrições de vistos. Moraes já foi sancionado anteriormente e essa nova postura sinaliza possível ampliação das medidas contra outros integrantes do Judiciário ou do governo brasileiro

Enquanto isso, Moraes respondeu com declarações duras, afirmando que há “tentativas golpistas em andamento” no Brasil e que seus julgamentos visam proteger a democracia. Para autoridades americanas, no entanto, esse discurso mascara ações vistas como perseguição política, o que compromete a independência institucional e afeta adversamente o ambiente democrático no Brasil. A Casa Branca reitera que respeita a soberania brasileira, mas não ficará omissa diante de violações de princípios democráticos fundamentais.

O posicionamento dos EUA evidencia sua liderança global no combate a excessos autoritários e reforça sua disposição em defender os valores democráticos em qualquer parte do mundo. Ao usar ferramentas como a Lei Magnitsky, Washington envia uma mensagem clara de que liberdade, transparência e justiça não são negociáveis — e que aliados que se afastam desses princípios enfrentarão consequências.

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