A rede de restaurantes Cracker Barrel anunciou uma reformulação visual que incluiu a substituição de seu tradicional logotipo, o icônico “Old Timer”, um homem apoiado em um barril, por uma versão simplificada composta apenas pelo nome da marca. A mudança integrou a campanha “All the More” e visava modernizar a imagem da empresa, com novas cores como vermelho, azul e verde mais vibrantes e elementos atualizados no décor e cardápio.
Dias após o lançamento, a reação negativa foi intensa entre clientes fiéis e figuras conservadoras, incluindo Donald Trump e seu círculo, que criticaram o redesign como um desvio da tradição. A insatisfação refletiu-se em queda de mais de 10% nas ações e críticas em redes sociais. Diante da pressão, a Cracker Barrel recuou rapidamente, anunciando o retorno imediato ao logotipo antigo, como forma de preservar sua identidade e reconquistar os consumidores.
A polêmica com a Cracker Barrel reflete um fenômeno maior: muitas empresas vêm adotando logos minimalistas em busca de uma aura moderna e acessível. No entanto, essa tendência pode gerar resistência quando afeta símbolos profundamente enraizados na cultura e na memória afetiva do público. Casos como o da Cracker Barrel evidenciam como redes sociais e alinhamentos políticos amplificam esse tipo de reação, tornando decisões de branding em arenas de debate cultural e identitário.
