Censo dos Estados Unidos deve desconsiderar imigrantes ilegais

Política

O presidente Donald Trump anunciou que ordenou ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos a criação de um novo censo nacional, que exclua imigrantes em situação irregular. Embora a pesquisa nacional esteja prevista apenas para 2030, o governo ainda não deixou claro se pretende adiantar a contagem. Em publicação na rede Truth Social, ele reforçou que o objetivo é produzir dados mais precisos e modernos, e afirmou com firmeza: “Pessoas que estão em nosso país ilegalmente não serão contadas”.

A decisão marca mais um passo na política migratória do governo Trump, que vem reforçando medidas para controlar a entrada e permanência de estrangeiros no país. O objetivo, segundo aliados, é garantir que apenas cidadãos americanos e imigrantes legais sejam considerados para definir a distribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados e de recursos federais. Trump argumenta que contar imigrantes ilegais dá vantagem desproporcional a estados com maior população irregular.

Apesar de ações semelhantes terem sido barradas anteriormente, como a tentativa de incluir uma pergunta sobre cidadania no censo de 2020, Trump insiste que essa nova iniciativa responde à demanda por transparência e equilíbrio no sistema eleitoral americano. A proposta ainda deve enfrentar oposição no Congresso e desafios judiciais, mas sinaliza que a imigração seguirá como tema central da política dos EUA nos próximos anos.

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