A Apple anunciou, em evento na Casa Branca com a presença do presidente Donald Trump, que irá investir US$ 100 bilhões adicionais em sua cadeia de suprimentos e manufatura nos Estados Unidos ao longo dos próximos quatro anos. Esse valor se soma aos US$ 500 bilhões já prometidos anteriormente, totalizando US$ 600 bilhões em investimentos domésticos até 2029. A iniciativa faz parte do novo Programa de Manufatura Americana, que pretende trazer ainda mais produção para o território americano, com foco em componentes avançados.
Entre os primeiros parceiros revelados pela empresa estão grandes nomes da indústria norte-americana, como Samsung, Corning, Texas Instruments, Applied Materials, Broadcom e Coherent. A Apple também firmou compromisso de produzir nos EUA o vidro usado em iPhones e Apple Watches por meio de investimento de US$ 2,5 bilhões com a Corning, ampliando ainda mais o conteúdo nacional de seus produtos. O plano inclui gerar empregos em pesquisa, desenvolvimento, design de chips e inteligência artificial.
O anúncio teve impacto imediato nos mercados financeiros: as ações da Apple subiram entre 3% e 5% após a divulgação, refletindo o otimismo dos investidores com esse movimento estratégico. Embora a montagem completa do iPhone ainda permaneça fora dos EUA por causa da complexidade logística e alto custo, a empresa reforça sua capacidade de produção doméstica e alinha-se às políticas tarifárias mais duras do governo americano.
