Aliado de Putin reage a Trump e menciona ameaça nuclear apocalíptica

Política

O desentendimento entre os Estados Unidos e aliados do Kremlin intensificou-se após o presidente Donald Trump emitir um ultimato de 10 a 12 dias para que a Rússia encerre a guerra na Ucrânia, sob risco de sofrer novas sanções e tarifas secundárias. Em resposta, Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice‑presidente do Conselho de Segurança, emitiu uma ameaça velada, evocando o sistema nuclear automatizado conhecido como “Mão Morta”, um mecanismo da era da Guerra Fria projetado para lançar retaliação se a liderança russa fosse neutralizada.

Medvedev criticou Trump por usar prazos como forma de pressão, afirmando que cada ultimato representa “um passo em direção à guerra — não entre Rússia e Ucrânia, mas entre os EUA e seu próprio país”. Segundo ele, a escalada verbal poderia desencadear um confronto direto entre as duas potências nucleares. Trump reagiu de forma contundente, classificando Medvedev como “presidente fracassado” e avisando que o russo estava entrando em território perigoso, em uma troca ríspida que evidencia a deterioração das relações diplomáticas.

Especialistas internacionais alertam que esse tipo de retórica nuclear eleva o nível de risco global no contexto da guerra na Ucrânia. O uso de um sistema como o Mão Morta, aliado a crises regionais e modernização de arsenais, reforça estimativas de que o mundo se aproxima de um cenário de nuclearização da escalada militar, aumentando preocupações entre analistas e órgãos como o Boletim dos Cientistas Atômicos, cujo relógio do apocalipse já indica os níveis mais alarmantes em décadas.

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