Dois dos três adolescentes acusados pela morte de três colegas em Ocklawaha, região central da Flórida, foram sentenciados nesta quarta-feira. Tahj Brewton, à época com 16 anos, recebeu três penas de prisão perpétua — uma para cada vítima — com possibilidade de revisão após 25 anos. Robert Robinson, também menor na época dos crimes, recebeu sentença idêntica. Ambos foram condenados por homicídio em primeiro grau relacionados ao caso que chocou o estado em 2023.
Christopher Atkins, que tinha apenas 12 anos na época dos crimes, fez acordo judicial com as promotorias. Ele admitiu culpa em assassinato de primeiro grau como parte de um trato que envolveu sua cooperação e permitiu que fosse sentenciado a 40 anos de prisão, com crédito pelo tempo já cumprido de 798 dias, e possibilidade de revisão após 25 anos.
As vítimas — Layla Silvernail, Michael Hodo Jr. e Camille Quarles — foram mortas com tiros na cabeça em locais diferentes, e seus corpos foram encontrados entre maio e abril de 2023. Autoridades locais afirmam que o esquema de execução seguiu um padrão premeditado, motivado por dívidas e possíveis envolvimentos em gangues informais. Durante o julgamento, o juiz descreveu os crimes como “absolutamente hediondos” e destacou que, se Brewton e Robinson tivessem sido condenados um ano depois (com 18 anos), poderiam ter enfrentado a pena de morte.