Governo corta financiamento da UCLA por falhas no combate ao antissemitismo

Educação

O governo Trump decidiu congelar US$ 584 milhões em financiamentos federais destinados à Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), após acusações de que a instituição teria falhado em combater o antissemitismo em seu campus. Segundo a administração, a universidade permitiu que protestos e manifestações pró-Palestina se transformassem em um ambiente hostil a estudantes judeus. Para a Casa Branca, a medida é uma forma de pressionar as universidades a garantirem segurança e respeito a todos os alunos, sem tolerar discursos de ódio.

A Universidade de Harvard também foi alvo de uma ação semelhante, com o congelamento de US$ 2,6 bilhões em verbas federais. O governo alega que a instituição ignorou repetidas solicitações para lidar com casos de discriminação e intolerância, permitindo a perpetuação de um clima hostil no campus. Trump defendeu que nenhuma universidade que receba recursos públicos pode agir de forma parcial ou se omitir diante de violações de direitos de seus estudantes.

Essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla do presidente para responsabilizar universidades que, segundo ele, se afastaram de seus princípios educacionais e se transformaram em espaços de intolerância seletiva. Além de UCLA e Harvard, outras instituições como Columbia, Brown e Northwestern também estão sendo investigadas ou já sofreram cortes. Para a administração Trump, a mensagem é clara: dinheiro público não deve sustentar ambientes que não garantam liberdade, segurança e tratamento igualitário a todos.

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