O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apresentou formalmente a nomeação de Donald Trump ao Comitê Nobel da Paz na segunda-feira durante reunião na Casa Branca. A pequena cerimônia foi acompanhada de elogios de Netanyahu sobre o papel de Trump na promoção de cessar-fogos e aceleração dos Acordos de Abraão, referindo-se a ele como “pacificador em ação”.
Trump já havia sido indicado ao prêmio em 2018 e 2020 por parlamentares noruegueses e, recentemente, também por membros do Congresso dos Estados Unidos. Em junho, o Paquistão oficializou sua candidatura com base em seu envolvimento no trégua Índia-Paquistão, mesmo com críticas sobre o papel real dos EUA na negociação. As nomeações refletem um reconhecimento amplo das iniciativas diplomáticas de Trump em diversas regiões.
Se eleito, Trump iria integrar um seleto grupo de presidentes americanos agraciados com o prêmio (Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson, Jimmy Carter e Barack Obama). Para apoiadores, o fato de ele liderar negociações entre Israel, EUA e outras nações, além de prometer cessar-fogos em conflitos como o da Ucrânia e Gaza, coloca-o em posição de destaque como mediador global. Mercados financeiros já apontam para uma chance considerável de vitória, com cerca de 28% segundo casas de aposta, reforçando o otimismo sobre seu impacto internacional.