Os Estados Unidos anunciaram a suspensão temporária do envio de armamentos à Ucrânia, incluindo sistemas avançados de defesa aérea, mísseis e projéteis de artilharia. A decisão, comunicada pela Casa Branca, foi motivada pela necessidade de preservar os estoques próprios de munições. Essa medida representa uma mudança significativa na postura dos EUA em relação ao apoio militar à Ucrânia, que enfrenta uma escalada dos ataques russos.
Em resposta, o governo ucraniano manifestou preocupação com a suspensão do envio de armas, ressaltando que o apoio contínuo é crucial para resistir à intensificação dos ataques russos, que têm incluído o uso crescente de drones e mísseis de alta precisão. O Ministério da Defesa da Ucrânia convocou um representante diplomático americano para expressar a importância da continuidade do suporte militar e alertou que qualquer interrupção pode enfraquecer a capacidade defensiva do país e incentivar a Rússia a prolongar o conflito.
Por sua vez, a Rússia saudou a decisão americana como um sinal de que o apoio estrangeiro à Ucrânia está diminuindo, interpretando a medida como um passo em direção ao fim da guerra. Um porta-voz do Kremlin declarou que quanto menos armas forem enviadas ao governo ucraniano, mais rápida será a conclusão da chamada “operação militar especial”. A suspensão do envio de armamentos, portanto, realça as tensões e as divergências políticas que ainda permeiam o conflito e os esforços internacionais para seu desfecho.